Aulas

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O clima equatorial exibe elevadas temperaturas e pequena amplitude térmica anual. As médias anuais são sempre superiores a 24°C, e as médias do mês mais frio, sempre superiores a 21°C. A diferença entre as médias do mês mais quente e as do mês mais frio não ultrapassam 2°C ou 3°C, menores, portanto, que as amplitudes térmicas diárias. Contudo, em virtude da alta umidade relativa do ar e da forte nebulosidade, não se registram meses tórridos ou temperaturas diárias excessivamente elevadas. 

O que distingue o clima equatorial é o volume das precipitações. Sob a atividade permanente da mEc (massa equatorial continental), os totais de chuvas variam entre um mínimo de l .800mm e máximos que se aproximam de 3.500mm, perto da fronteira com a Colômbia. Não há uma estação seca configurada: em todo o domínio, praticamente não se registram meses com precipitações inferiores a 60mm. 

O clima tropical também é quente, com médias anuais superiores a 21°C. Contudo exibe maior variedade térmica que o equatorial: no interior do seu domínio, as áreas em maiores latitudes e altitudes podem ter médias próximas a 18°C em julho. As amplitudes anuais são menores que as diárias, mas superam as do clima equatorial, podendo chegar a 7°C. 

A característica distintiva desse tipo climático é a alternância entre uma estação chuvosa de verão e uma estiagem de inverno. Durante o verão austral, a ZC/T (Zona Continental Tropical) desloca-se para a Bolívia, e a mEc domina o Brasil central. Nessa época, as precipitações são abundantes e resultam, principalmente, da convecção. No inverno, o predomínio passa para a mTa (massa tropical atlântica). As altas pressões condicionam tempo estável, céu claro e baixa umidade do ar. A invasão eventual da mPa é antecedida por linhas de instabilidade que provocam tempestades tropicais. 

O clima semi-árido distingue-se do tropical pela fraca atuação da mEc, o que condiciona estiagens ainda mais prolongadas e totais pluviométricos menores. Na extensa mancha semi-árida do Sertão nordestino, ocorre larga variação da estação seca, que dura entre seis e onze meses. As chuvas concentram-se no verão e início do outono, quando podem ser torrenciais e provocar inundações. 

Contudo a característica mais marcante desse tipo climático não é a escassez das precipitações, mas a sua irregularidade. Quando as chuvas de janeiro ou fevereiro não caem – ou são pouco intensas – instala-se um ano de seca. Periodicamente, registram-se períodos de seca de alguns anos, nos quais as precipitações ficam bastante abaixo do normal. 

Clima tropical atlântico abrange a fachada oriental nordestina, incluindo as planícies litorâneas e as vertentes orientais dos planaltos, desde o Rio Grande do Norte 

até quase o extremo sul da Bahia. A sua característica distintiva é o regime de precipitações, que apresenta totais pluviométricos elevados, em torno de l.500mm, com chuvas concentradas nos meses de outono e inverno. O climograma de Recife (PE) é representativo desse regime: embora não exista estação verdadeiramente seca, as grandes chuvas ocorrem entre abril e julho. 

O clima tropical de altitude apresenta regime de chuvas concentradas no verão. O seu traço distintivo não se encontra nas precipitações, mas nas temperaturas. Nos planaltos e nas serras da metade leste de São Paulo, do sul de Minas Gerais e de uma estreita faixa ocidental do Rio de Janeiro, as médias anuais ficam entre 18°C e 21°C, e as médias de julho, abaixo de 18°C. Na Serra da Mantiqueira, há uma mancha com médias de julho entre 12°C e 15°C. Nessa mancha, estão as cidades turísticas de Campos do Jordão (SP) e Monte Verde (MG), à altitude de l.600 metros, que apresentam temperaturas ainda menores. A média anual de Campos do Jordão não chega a 14°C.
O clima subtropical domina toda a Região Sul, além do extremo sul de São Paulo e do Mato Grosso do Sul. Distingue-se de todos os demais climas brasileiros pelos padrões da circulação atmosférica. A mEc exerce influência restrita, de tal forma que no verão atinge apenas a latitude do norte do Paraná. Por outro lado, a mPa (massa polar atlântica) exerce influência ampla, que é dominante durante o inverno. 

As temperaturas permitem distinguir dois subtipos do clima subtropical. As áreas mais elevadas, na porção leste e no centro da região, exibem médias anuais inferiores a 18°C, e médias de janeiro em tomo de 22°C ou 23°C. Esse é o clima subtropical com verões brandos. Já as áreas mais baixas, na parte oeste da região e nas planícies litorâneas do Paraná e de Santa Catarina, exibem médias anuais superiores a 18°C, e médias de janeiro próximas de 24°C. Na Campanha Gaúcha, o mês mais quente tem médias superiores a 24°C. Esse é o clima subtropical com verões quentes, bem representado pelo climograma de Porto Alegre (RS).

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Massas de ar

As massas de ar no Brasil
As massas de ar estão em constante movimento. Por isso, o tempo pode mudar de um dia para o outro. E, com ele, alterar também o jeito de você se vestir. Um dia, dá para sair de bermuda e camiseta. No outro, é preciso colocar uma blusa de lã. Isso acontece com freqüência, mais precisamente quando uma massa de ar frio toma o espaço de uma massa de ar quente.

O território brasileiro sofre a influência de cinco massas de ar. A formação delas ocorre em lugares diferentes. São duas continentais (Equatorial Continental e Tropical 
Continental) e três marítimas (Polar Atlântica, Tropical Atlântica e Equatorial Atlântica). O nome da massa indica o lugar em que ela se forma. Por aí, também é possível saber se elas serão quentes ou frias, úmidas ou secas. Por exemplo, uma massa de ar polar tem origem em um dos pólos e será, necessariamente, fria. Se ela se formou sobre o continente (massa continental), terá mais chances de ser seca do que uma que se formou sobre o oceano.

Tipos de Chuva

Chuvas orográficas

É originada quando uma massa de ar úmido que se desloca, encontra uma barreira topográfica (serra, montanha, etc), e é forçada a elevar-se, ocorrendo queda de temperatura seguida da condensação do vapor d’água e formação de nuvens. Chuvas orográficas apresentam pequena intensidade, e longa duração. Veja abaixo um esquema de como ocorrem:


Chuvas Ciclônicas ou Frontais

Ocorrem no encontro de massas de ar de características distintas (ar quente + ar frio). São caracterizadas por, serem contínuas, apresentarem intensidade baixa a moderada e abrangem grande área. Abaixo seguem as maneiras com que as frentes quentes e frentes frias se distribuem, originando a precipitação (chuva)



Chuvas Convectivas
São chuvas causadas pelo movimento de massas de ar mais quentes que sobem e condensam. As chuvas convectivas ocorrem principalmente, devido à diferença de temperatura nas em camadas próximas da atmosfera terrestre. São caracterizadas por serem de curta duração porém de alta intensidade e abrangem pequenas áreas.



Chuvas

Podemos entender por precipitação como sendo o retorno do vapor d’água atmosférica no estado líquido ou sólido à superfície da terra. Formas de precipitação: chuva, neve, granizo, orvalho e geada. Sendo que os dois últimos ocorrem por deposição na superfície terrestre.
Existem três principais tipos de chuvas, que estão relacionados com fatores que a originaram. As chuvas podem ser orográficas, ciclônicas ou convectivas.

Tipos de Clima do Brasil

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O clima equatorial exibe elevadas temperaturas e pequena amplitude térmica anual. As médias anuais são sempre superiores a 24°C, e as médias do mês mais frio, sempre superiores a 21°C. A diferença entre as médias do mês mais quente e as do mês mais frio não ultrapassam 2°C ou 3°C, menores, portanto, que as amplitudes térmicas diárias. Contudo, em virtude da alta umidade relativa do ar e da forte nebulosidade, não se registram meses tórridos ou temperaturas diárias excessivamente elevadas. 

O que distingue o clima equatorial é o volume das precipitações. Sob a atividade permanente da mEc (massa equatorial continental), os totais de chuvas variam entre um mínimo de l .800mm e máximos que se aproximam de 3.500mm, perto da fronteira com a Colômbia. Não há uma estação seca configurada: em todo o domínio, praticamente não se registram meses com precipitações inferiores a 60mm. 


O clima tropical também é quente, com médias anuais superiores a 21°C. Contudo exibe maior variedade térmica que o equatorial: no interior do seu domínio, as áreas em maiores latitudes e altitudes podem ter médias próximas a 18°C em julho. As amplitudes anuais são menores que as diárias, mas superam as do clima equatorial, podendo chegar a 7°C. 

A característica distintiva desse tipo climático é a alternância entre uma estação chuvosa de verão e uma estiagem de inverno. Durante o verão austral, a ZC/T (Zona Continental Tropical) desloca-se para a Bolívia, e a mEc domina o Brasil central. Nessa época, as precipitações são abundantes e resultam, principalmente, da convecção. No inverno, o predomínio passa para a mTa (massa tropical atlântica). As altas pressões condicionam tempo estável, céu claro e baixa umidade do ar. A invasão eventual da mPa é antecedida por linhas de instabilidade que provocam tempestades tropicais. 

distingue-se do tropical pela fraca atuação da mEc, o que condiciona estiagens ainda mais prolongadas e totais pluviométricos menores. Na extensa mancha semi-árida do Sertão nordestino, ocorre larga variação da estação seca, que dura entre seis e onze meses. As chuvas concentram-se no verão e início do outono, quando podem ser torrenciais e provocar inundações. 

Contudo a característica mais marcante desse tipo climático não é a escassez das precipitações, mas a sua irregularidade. Quando as chuvas de janeiro ou fevereiro não caem – ou são pouco intensas – instala-se um ano de seca. Periodicamente, registram-se períodos de seca de alguns anos, nos quais as precipitações ficam bastante abaixo do normal. 


Clima tropical atlântico abrange a fachada oriental nordestina, incluindo as planícies litorâneas e as vertentes orientais dos planaltos, desde o Rio Grande do Norte até quase o extremo sul da Bahia. A sua característica distintiva é o regime de precipitações, que apresenta totais pluviométricos elevados, em torno de l.500mm, com chuvas concentradas nos meses de outono e inverno. O climograma de Recife (PE) é representativo desse regime: embora não exista estação verdadeiramente seca, as grandes chuvas ocorrem entre abril e julho. 

O clima tropical de altitude apresenta regime de chuvas concentradas no verão. O seu traço distintivo não se encontra nas precipitações, mas nas temperaturas. Nos planaltos e nas serras da metade leste de São Paulo, do sul de Minas Gerais e de uma estreita faixa ocidental do Rio de Janeiro, as médias anuais ficam entre 18°C e 21°C, e as médias de julho, abaixo de 18°C. Na Serra da Mantiqueira, há uma mancha com médias de julho entre 12°C e 15°C. Nessa mancha, estão as cidades turísticas de Campos do Jordão (SP) e Monte Verde (MG), à altitude de l.600 metros, que apresentam temperaturas ainda menores. A média anual de Campos do Jordão não chega a 14°C. 
O clima subtropical domina toda a Região Sul, além do extremo sul de São Paulo e do Mato Grosso do Sul. Distingue-se de todos os demais climas brasileiros pelos padrões da circulação atmosférica. A mEc exerce influência restrita, de tal forma que no verão atinge apenas a latitude do norte do Paraná. Por outro lado, a MPA (massa polar atlântica) exerce influência ampla, que é dominante durante o inverno. 

As temperaturas permitem distinguir dois subtipos do clima subtropical. As áreas mais elevadas, na porção leste e no centro da região, exibem médias anuais inferiores a 18°C, e médias de janeiro em tomo de 22°C ou 23°C. Esse é o clima subtropical com verões brandos. Já as áreas mais baixas, na parte oeste da região e nas planícies litorâneas do Paraná e de Santa Catarina, exibem médias anuais superiores a 18°C, e médias de janeiro próximas de 24°C. Na Campanha Gaúcha, o mês mais quente tem médias superiores a 24°C. Esse é o clima subtropical com verões quentes, bem representado pelo climograma de Porto Alegre (RS).

O Clima do Brasil

clima do Brasil é diversificado em consequência de fatores variados, como a fisionomia geográfica, a extensão territorial, o relevo e a dinâmica das massas de ar. Este último fator é de suma importância porque atua diretamente tanto na temperatura quanto na pluviosidade, provocando as diferenciações climáticas regionais. As massas de ar que interferem mais diretamente são a equatorial (continental e atlântica), a tropical (continental e atlântica) e a polar atlântica.

O que é...O Clima do Brasil?



clima do Brasil é diversificado em consequência de fatores variados, como a fisionomia geográfica, a extensão territorial, o relevo e a dinâmica das massas de ar. Este último fator é de suma importância porque atua diretamente tanto na temperatura quanto na pluviosidade, provocando as diferenciações climáticas regionais. As massas de ar que interferem mais diretamente são a equatorial (continental e atlântica), a tropical (continental e atlântica) e a polar atlântica.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Principais unidades do relevo do Brasil

Unidade do relevo: 

Ao longo dos séculos o relevo brasileiro já recebeu várias subdivisões, porém existem tres mais importantes as quais vamos estudar conhecer.
 
A primeira delas foi elaborada pelo professor Aroldo de Azevedo em 1940, que dividiu o território brasileiro em 8 unidades de relevo: 4 planatos e 4 planícies. Veja o mapa abaixo: 



Ná década de 60, essa divisão foi reelaborada pelo professor Aziz Ab’Saber, assim o território brasileiro ficou dividido em 10 unidades de relevo: 7 planaltos e 3 planícies. Veja o mapa abaixo:



A subdivisão mais atual do nosso relevo foi apresentada pelo professor Jurandyr Ross na década de 90, que se fundamentou num levantamento detalhado do território brasileiro realizado pelo projeto Radambrasil, que contava com um sistema de radares capazes de obter imagens detalhadas do relevo brasileiro. Assim, Ross fragmentou o terriório brasileiro em 28 unidades de relevo: 11 planaltos, 11 depressões e 6 planícies. Veja o mapa abaixo:



Veja abaixo as características dessas unidades de relevo: 

Planaltos 

Planalto da Amazônia Oriental 

Planalto sedimentar que se estende de Manaus até o oceano Atlântico e constitui os limites norte e sul da Bacia Amazônica. Apresenta topos arredondados, onde se encontram alguns morros residuais de topo plano. Em seu limite norte, o relevo é escarpado e definido por uma frente de cuesta. Esse planalto tem uma altitude média de 400 metros e é recoberto por mata densa, onde se desenvolvem a seringueira e o cacaueiro. 

Planaltos e Chapadas da Bacia do Parnaíba 

São formados por terrenos de uma bacia sedimentar, ocupando um vasto território que se estende do Maranhão até Brasília. As formas chapadas são predominantes neste tipo de planalto. 

Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná 

São dominados pela presença de terrenos sedimentares com formação arenítico-basálticas. Estendem-se de Goiáis até o Rio Grande do Sul, abrangendo a faixa ocidental dessa região. Suas altitudes atingem cerca de 1.000 m. 


Planalto de Borborema 

São terrenos de formação pré-cambriana localizados no leste de Pernambuco, apresentando um grande núcleo cristalino isolado. Sua altitudes atingem cerca de 1.000m. 
Depressões 

Depressão da Amazônia Ocidental 

Limita-se com as depressões Norte-Amazônica e Sul-Amazônica, sendo cortada, como o Planalto da Amazônia Oriental, pela Planície do Rio Amazonas. Possui terrenos baixos, com altitudes inferiores a 200 metros, com topos planos sustentados principalmente por rochas sedimentares. 

Depressão Marginal Norte-Amazônica 

Está localizada entre os Planaltos Residuais Norte-Amazônicos, ao norte, e a Depressão da Amazônia Ocidental e o Planalto da Amazônia Oriental, ao sul. Sua altitude oscila entre 200 e 300 metros; no limite norte, apresenta escarpas e, ao sul, frentes de cuesta. 

Depressão do Araguaia-Tocantins 

Localiza-se na região central do Brasil, acompanhando o rio Araguaia. Suas formas de relevo são quase planas e de baixas altitudes que não passam de 350m. 

Depressão Sertaneja e do São Francisco 

É considerada uma das mais longas depressões, estendendo-se do litoral do Nordeste setentrional até o interior de Minas Gerais, acompanhando quase todo rio São Francisco. Suas formas e estruturas geológicas são variadas, com predominio de terrenos sedimentares e cristalinos, podemos destacar o norte da Serra do Espinhaço (Chapada Diamantina) ou Chapada das Mangabeiras. 


Chapada Diamantina

Planícies 

Planície do Rio Amazonas 

Corresponde a uma faixa que acompanha as margens do Rio Amazonas e de alguns de seus afluentes. Está delimitada por terrenos do Planalto da Amazônia Oriental, a leste, e da depressão da Amazônia Ocidental, a oeste; sua área mais ampla situa-se na ilha de Marajó. 

Sua superfície está coberta por uma mata densa e por áreas alagadas. Nesses trechos inundados, desenvolve-se a mata de igapó, que estudaremos adiante. 

Planície do Rio Araguaia 

Estende-se pelas regiões Norte e Centro-Oeste. É uma região plana, com altitudes de até 200 metros, constituída por sedimentos recentes. A vegetação predominante é de cerrados abertos e campos limpos. 
Planície e Pantanal do Rio Paraguai ou Mato-Grossense 

É uma área que ocupa a parte mais ocidental do Brasil Central, estendendo-se também pela Bolívia e Paraguai. Suas altitudes não ultrapassam os 100m acima do nível do mar. É caracterizada pela doposição sedimentar recente, no verão-outono o rio causa inundações e esse alagamento origina as “bacias” ou toponímia local. 



Baías do Pantanal Mato-Grossense

Planícies das Lagoas dos Patos e Mirim 

Sua formação é digna das correntes marinhas que depositam sedimentos em quase todo o litoral gaúcho, estendendo-se também para o Uruguai.


sexta-feira, 22 de julho de 2011

O Relevo Brasileiro

Introdução 

O território brasileiro pode ser dividido em grandes unidades e classificado a partir de diversos critérios. Uma das primeiras classificações do relevo brasileiro, identificou oito unidades e foi elaborada na década de 1940 pelo geógrafo Aroldo de Azevedo. No ano de 1958,  essa classificação tradicional foi substituída pela tipologia do geógrafo Aziz Ab´Sáber, que acrescentou duas novas unidades de relevo.

Classificações de relevo 

Uma das classificações mais atuais é do ano de 1995, de autoria do geógrafo e pesquisador Jurandyr Ross, do Departamento de Geografia da USP (Universidade de São Paulo). Seu estudo fundamenta-se no grande projeto Radambrasil, um levantamento feito entre os anos de 1970 e 1985. O Radambrasil tirou diversas fotos da superfície do território brasileiro, através de um sofisticado radar acoplado em um avião. Jurandyr Ross estabelece 28 unidades de relevo, que podem ser divididas em planaltos, planícies e depressões.


Características do relevo brasileiro 

O relevo do Brasil tem formação muito antiga e resulta principalmente de atividades internas do planeta Terra e de vários ciclos climáticos. A erosão, por exemplo, foi provocada pela mudança constante de climas úmido, quente, semi-árido e árido. Outros fenômenos da natureza (ventos e chuvas) também contribuíram no processo de erosão.

O relevo brasileiro apresenta-se em : 

Planaltos –  superfícies com elevação e aplainadas , marcadas por escarpas onde o processo de desgaste é superior ao de acúmulo de sedimentos.

Planícies –  superfícies relativamente planas , onde o processo de deposição de sedimentos é superior ao de desgaste.

Depressão Absoluta - região que fica abaixo do nível do mar. 

Depressão Relativa – fica acima do nível do mar . A periférica paulista, por exemplo, é uma depressão relativa.

Montanhas –  elevações naturais do relevo, podendo ter várias origens , como falhas ou dobras.